quinta-feira, 6 de outubro de 2011

FERNANDO COLLOR DE MELO - SUA VERSÃO DOS FATOS (EM VÍDEO)

Tanto a surpreendente eleição, quanto o governo meteórico de Fernando Collor, incluindo sua saída da presidência através de um processo de impeachment, fizeram dele uma figura importante e imprescindível de ser estudada referente ao período da Nova República.

Seu temperamento explosivo, capaz de inflamar e conquistar as multidões ansiosas por um governo de pulso firme que solucionasse a crise em que o país vivia, tiveram seu contraponto mais expressivo no silêncio e na altivez demonstradas por ele quando da sua saída do Palácio do Planalto em 1992.

Collor passou de potencial salvador da pátria à persona non grata, num jogo de interesses que envolveu vários setores da sociedade civil e que confirmou a habilidade política dos que estavam no poder, que viram na mobilização social uma forma de fortalecer a imagem dos políticos e das instituições brasileiras e, ao mesmo tempo, de iniciarem uma nova dança das cadeiras pelas disputas internas por cargos no governo.

20 anos depois de sua eleição, Fernando Collor dá a sua versão dos fatos em uma entrevista à Globo News.


terça-feira, 4 de outubro de 2011

CALVINO: A INFLUÊNCIA DO PENSAMENTO POLÍTICO EM GENEBRA - PARTE 4 - FINAL



A partir de Calvino, outros chamados calvinistas vão surgir cada vez mais fortalecendo essa doutrina, nomes como Ponet e Goodman darão respostas e definindo a postura mediante a tirania das autoridades. John Knox, outro teólogo reformado e bem radical, acrescenta alguns argumentos na teoria de resistência, como por exemplo, a questão do estrangeiro jamais ser escolhido pelos irmãos para ser uma autoridade. Nota-se a preocupação em manter a resistência colocada como sendo as leis de Deus e a verdadeira fé sendo a dos calvinistas, fator determinante na identidade e que como conseqüência forma no coletivo das pessoas o direito de resistir fundamental.
Permito-me registrar aqui os conflitos que isso gerou nas regiões em que a resistência calvinista era levantada. Somando a corrente luterana, a resistência da reforma causará um conflito religioso dividindo e definindo cada vez mais essas duas correntes cristãs: católicos e protestantes. Skinner nos lembra da revolução huguenote[1] na França. Outro exemplo mais radical seria os puritanos ou calvinistas da Holanda e Inglaterra que partirão para o combate em defesa da verdadeira fé na ótica deles.